Neste artigo vamos retratar mais sobre como colocar Seu Site No Topo Da Pesquisa Google | Técnicas de SEO Avancadas Dicas Avançadas de SEO e as melhores recomendações de SEO.
Quais são os componentes de categorização do Google?
Conforme discutido na
publicação anterior, o Google institui a priorização e relevância dos resultados na funcionalidade de mais de 200 componentes de categorização.
Todos os anos são realizadas inúmeras pesquisas para tentar desvendar todos os componentes utilizados. O Backlinko fez uma lista dos 200 componentes de classificação atualizados, mas em quais requisitos você precisa se concentrar para melhorar o SEO?
Aqui listamos os 10 principais componentes que aparecem na lista:
Autoridade da página/PageRank: a autoridade da página é considerada um elemento de categorização radicalmente importante;
Autoridade de domínio – as páginas que fazem parte de um domínio mais autoritário na internet têm maior probabilidade de classificação mais alta;
Relevância dos links: receber links de sites sobre temas do seu mundo é muito melhor do que de outros sites que falam sobre temas totalmente diferentes;
Conteúdo original e de qualidade: os buscadores querem expor resultados de sites que tenham conteúdo robusto e original, por isso os priorizam;
Tamanho do conteúdo: conteúdo enorme é considerado menos superficial sobre o assunto e principalmente tem mais formas de aparecer na parte de destaque das buscas;
Palavra-chave no título: tem grande predominância na avaliação da página;
Palavra-chave no conteúdo: ter a palavra-chave presente nas primeiras 100 palavras e também nos subtítulos mostra fortes indícios de relevância para o Google;
Tempo na página: o Google presta muita atenção em como os indivíduos se comportam quando entram nos sites exibidos;
Velocidade de carregamento da página: quanto mais clara for sua página, melhor ela será ranqueada;
Design responsivo: o Google vem priorizando sites compatíveis com dispositivos móveis há algum tempo.
Além disso, no final de 2017 a Semrush fez uma pesquisa sobre componentes de categorização, com 600.000 palavras-chave de sua base mundial e as primeiras 100 páginas de resultados de todas elas.
Os 5 componentes mais relevantes reconhecidos na investigação foram: visitas diretas ao site, tempo de visita, número de páginas visitadas, taxa de rejeição e domínios totais de alusão.
Várias curiosidades identificadas nesta última investigação:
A diferença média na medição de conteúdo entre as 3 primeiras posições e a 20ª posição é de 45%;
A taxa média de rejeição para os 3 principais domínios é de 49%;
3% dos backlinks têm uma palavra-chave no script âncora.
Mas afinal, em quais requisitos você deve se concentrar para melhorar o SEO? Em primeira instância, o que devemos saber é que o Google continuará ajustando seus componentes para garantir a melhor experiência do cliente. Isso significa que, embora falemos de tendências, as principais práticas ainda são as principais em relação à composição para continuar.
Conheça mais adiante alguns dos requisitos mais impressionantes para uma boa categorização e como realizar as técnicas!
celular primeiro
Uma parte significativa do tráfego da Internet se origina de telefones com capacidade. Portanto, o design responsivo é essencial (e obrigatório!) para indexação e categorização de páginas. Não se trata apenas de fazer os recursos caberem em uma tela, estamos falando também de fornecer a melhor usabilidade em um portal web.
Grade dinâmica, medições não estáticas, textos e imagens flexíveis são várias das preferências do usuário. Desde a concepção e desenvolvimento do local, é importante levar em conta as práticas superiores do código.
O mais relevante é priorizar o mobile (mobile-first), o conteúdo (content-first) e entender que cada smartphone pode ter suas restrições como a magnitude da tela, o que de certa forma faz com que os esforços sejam constantemente pensados no “ menor” cenário viável.
Se você já tem um site responsivo (o que é recomendado, até mesmo pelo Google), não precisa fazer nenhuma alteração em seu lugar além do clássico. Se você tiver uma versão para celular do seu site ( m.example.com ), precisará modificar a tag canônica das páginas, conforme mostrado no exemplo a seguir:
experiência de página
Os sinais de experiência do cliente (UX) buscam reconhecer como é o relacionamento em uma página web e quais são as percepções e tendências ao longo da navegação. Por ser mais amigável aos usuários, o local diminui os modos de atrito.
Em suma, um site deve ser simples de usar. Partindo da arquitetura mais correta, demonstrando os recursos de navegação de forma fácil e disponibilizando meios que auxiliam o cliente a se localizar.
Ter um site seguro, ou seja, com HTTPS e certificado de estabilidade, também permite a navegação e retenção do usuário, garantindo que tudo circule em seu cibersite e servidor de hospedagem.
velocidade da página
Ter um site bonito, no momento, não é suficiente no momento. o que seus visitantes exigem é destreza e velocidade no carregamento dos recursos da página, caso contrário, os usuários têm a possibilidade de sair antes de vê-lo e aumentar a taxa de rejeição (Bounce Rate).
As imagens tendem a ser as principais vilãs do carregamento de um portal web e é comum que muitas pessoas se esqueçam de otimizar para um formato mais leve, reduzindo o tamanho dos arquivos e diminuindo a resolução. Outro hábito que pode ser melhorado é o aprimoramento de recursos ou a eliminação de recursos desnecessários, priorizando o que é realmente importante e consumido pelo público.
Outro mecanismo para aumentar a velocidade e melhorar a página é usar um plugin de cache, evitando sobrecarga do servidor.
Para saber qual é o melhor caminho, sugerimos o uso do PageSpeedInsights, uma ferramenta gratuita disponibilizada pelo Google para examinar as páginas e apontar quais problemas elas podem resolver.
melhoria na página
Cada uma das páginas ou sites da Internet possui pontos que devem responder às dúvidas dos usuários, facilitar a navegação e priorizar a melhor experiência ao longo das inter-relações. Uma vez que falamos em melhoria On-Page, montamos um conjunto de atividades para buscadores que estimulam o tráfego orgânico.
Os motores revisam e "escanelam" as páginas da web levando em consideração recursos na composição e conteúdo do site. Durante a verificação, o Googlebot procura os seguintes itens:
- Título da página ou artigo de acordo com o conteúdo ou marca;
- Meta Descrição;
- URL amigável consistente com o endereço da página;
- Uso de imagens com escrita alternativa;
- Cabeçalhos H1, H2 e H3 para preservar a hierarquia de prioridade da página;
- Link interno bem implementado;
- Sitemap.XML que facilitam a interpretação do local;
- E etc
- Cabeçalhos H1, H2 e H3 para preservar a hierarquia de prioridade da página;
- Link interno bem implementado;
- Sitemap.XML que facilitam a interpretação do local;
- E etc
Se você já possui publicações, priorize as páginas que permanecem até a posição 20 no Google para as palavras-chave desejadas ou comece pelas páginas mais visitadas do site para integrar essas técnicas no seu dia a dia.
Links internos e externos
Links internos e externos levam os usuários a outras páginas do seu portal da web (interno) ou à navegação em sites de terceiros (externos). O objetivo principal por trás disso é dizer a transferência de autoridade para dentro ou para fora do seu domínio.
Para se beneficiar e iniciar um plano de vínculo, você deve conceituar:
Links internos : que devem vincular as várias URLs de um mesmo local;
Links Externos – Apontando para qualquer outro domínio.
O ideal é usar constantemente uma página âncora que esteja relacionada ao assunto de origem e que indique aos robôs que estamos falando sobre as questões envolvidas. O Google dá mais custo aos sites que possuem links, identificando uma maior possibilidade de qualidade.
Quanto mais citações você obtiver, mais positivo será o impacto na classificação de pesquisa e na autoridade de um portal da web.
Por que o SEO ainda é importante em 2022?
A primeira pergunta que vem à mente depois de conhecer os principais componentes do ranking que fazem a diferença no posicionamento do conteúdo é se o SEO ainda é um critério importante em 2022.
A resposta é sem dúvida SIM, não só agora, mas temos a possibilidade de garantir que continuará a ser importante por muito tempo.
Embora possa parecer que há muitas coisas para fazer e várias estratégias pararam de funcionar com a idade, é claro que o trabalho de SEO está evoluindo ao longo dos anos.
Para se manter atualizado com as últimas tendências de SEO e obter o maior número possível de páginas e conteúdo nas principais páginas de pesquisa, você deve reinventar suas táticas para corresponder melhor ao cliente final.
Se você está criando e publicando conteúdo que é eficaz para o seu público, mas ainda trabalha sem um plano de SEO, é possível que você não consiga encontrar as primeiras posições. Um plano de SEO bem determinado, que se concentra nos principais critérios que observamos até agora, é o que todo portal da web exige para ser colocado na página 1 em 2022 e além.
Com tantas pesquisas sendo feitas regularmente no Google, é um erro mencionar ou pensar que o SEO está morto. Se você executar qualquer consulta na barra de consulta do Google, verá milhões ou até um número colossal de milhões de resultados. Isso mostra o volume de páginas falando sobre os temas e como todos procuram aparecer na melhor postura possível.
Obviamente, existem constantemente tendências que têm a possibilidade de alavancar ainda mais seus resultados, e nesta situação temos a possibilidade de destacar 3 delas para focar:
1. Conte com o conteúdo do videoclipe
Uma das principais tendências de SEO é integrar o conteúdo do videoclipe à sua tática. O videoclipe tem o poder de fazer com que seus consumidores prestem atenção no conteúdo e atualmente esse formato ocupa a maioria das páginas de busca.
Em muitos casos, o cliente prefere ouvir as informações que procura com suporte visual do que simplesmente entrar em uma página e descobrir as respostas que deseja.
Ao pesquisar “SEO” no Google, a ferramenta mostra como um dos resultados o videoclipe que você visualizou inicialmente a partir do conteúdo.
Lembre-se de que o melhor conteúdo de videoclipe não inclui apenas uma história e situações com potencial para ser útil para seu público, apresentando seus produtos em ação para seus espectadores, mas também possui ótimos títulos e descrições.
São as informações editadas perto de cada videoclipe que o Google captura para exibir nas páginas de resultados de pesquisa. Por isso, lembre-se de usar constantemente informações curtas e diretas que deixem claro qual conteúdo o cliente encontrará ao assistir ao vídeo.
2. Movimento constante dos resultados da investigação pelo celular
Uma tendência a ser considerada está relacionada ao movimento constante das páginas de resultados quando uma pesquisa é feita em dispositivos móveis.
Funciona assim: uma vez que o cliente faz uma pesquisa no Google, usando seu navegador ou nosso aplicativo, ele não vê as possibilidades para os números da página de resultados no momento.
Basta continuar rolando a página de resultados e os links serão carregados automaticamente. Em várias ocasiões existe apenas a opção “Ver mais”.
Se ao ler isso você perceber que lembra um pouco o relacionamento existente no feed das redes sociais, você fez a conexão certa. A iniciativa é ter um relacionamento semelhante com as principais plataformas de mídia social. Isso significa que, assim que ele finalmente chegar, novos resultados serão carregados automaticamente.
Anunciado oficialmente pela primeira vez em outubro de 2021 pelo Google, esta atualização em constante movimento cumpre a promessa de remodelar as páginas de resultados dos mecanismos de pesquisa, especialmente para usuários móveis.
No entanto, o que pode realmente prejudicar as táticas de SEO? É fácil: a necessidade de investir em novos formatos de conteúdo, principalmente aqueles com visual chamativo, é ainda maior. Depois que novos links são carregados para pesquisas, o mecanismo de pesquisa exibe novamente os resultados em videoclipes, imagens e formatos diferentes.
Isso significa que esses formatos não estão apenas na parte proeminente das páginas de resultados. É comum que os usuários pesquisem um termo, rolem até o que poderia ser a linha inferior da lista de resultados e carreguem imediatamente uma nova onda de páginas, incluindo miniaturas de conteúdo postado no TikTok ou histórias da web, para citar alguns exemplos. . .
3. Otimize seu conteúdo para aparecer em diferentes formatos de snippets em destaque
As páginas de resultados ou SERPs no momento não são as mesmas dos últimos anos, uma vez que cada cliente viu apenas o setor de anúncios e links para o restante dos resultados.
Agora, ao pesquisar informações no Google, você já terá observado várias diferenças bastante perceptíveis. O mais impressionante deles foi relacionado à peça em destaque, também conhecida como “posição 0” do Google:
Com esse formato, parte do conteúdo que responde à consulta do cliente já é entregue antes mesmo do clique ser feito. Mesmo assim, aparecer nessa posição é considerado sinônimo de triunfo, pois as modalidades de ingresso no conteúdo integral são muito maiores.
Agora, o Google também começou a dar mais importância à parte "As pessoas também perguntam" e às "Perguntas Frequentes", 2 formatos inovadores. Abaixo segue um exemplo de como esses fragmentos aparecem para quem busca marketing digital:
Graças à introdução de cada uma dessas funcionalidades, será muito mais complexo obter tráfego por meio de cliques orgânicos nos próximos anos, pois a informação apresentada como é interessa muito mais aos usuários. Isso significa que você deve se concentrar em otimizar o conteúdo da página para fornecer essas informações aos usuários.
Garantir os trechos em destaque deve ser uma prioridade a partir de agora e a tendência é que você consiga aumentar o fluxo de pessoas para o seu portal.
Técnicas Black Hat x White Hat
Existem várias técnicas antiéticas, segundo o Google, que são feitas com o único objetivo de impulsionar o posicionamento orgânico da página, independentemente da experiência do cliente.
Repetir o termo-chave algumas vezes dentro do conteúdo, fazer marketing e criar uma proporção enorme de links de outros sites, incluindo palavras ocultas na página, para que apenas os robôs dos mecanismos de busca as vejam, são algumas delas.
Tudo isso dá uma experiência ruim ao cliente, que, ao entrar em um lugar nas primeiras posições de sua consulta, espera um conteúdo de qualidade que tenha as respostas que ele precisa, e também vai totalmente contra a tarefa do Google.
Para penalizar os sites que usam essas técnicas e garantir que as melhores chances na Internet permaneçam nas primeiras atualizações, desde o ano 2000 o Google vem atualizando seu algoritmo várias vezes (como já discutimos aqui) e também fez as Diretrizes para webmasters.
Portanto, as técnicas de SEO são basicamente separadas em 2 grupos: Black Hat e White Hat.
Black Hat SEO
As técnicas do Black Hat visam apenas a localização orgânica e violam as diretrizes do Google
As 10 técnicas mais famosas do Black Hat foram:
- preenchimento de palavras-chave;
- conteúdo oculto;
- Conteúdo duplicado;
- Encoberto;
- Página de login (ou página de gateway);
- fazenda de links;
- Redes Privadas de Blogs (PBNs);
- Links Pagos;
- Blogue de SPAM;
- SEO negativo.
White Hat SEO
Temos a possibilidade de levar em consideração como White Hat SEO as técnicas que não vão contra as diretrizes do Google e de outros buscadores. Funcionam a médio e longo prazo e não produzem penalidades para o local que os utiliza.
De acordo com as diretrizes do Google, o que você deve fazer fundamentalmente é produzir conteúdo original e de qualidade, pensando constantemente no cliente e evitando truques para melhorar o posicionamento orgânico do site.
O Google atualizou recentemente seu Guia de SEO, sugerindo inúmeras técnicas de SEO que atendem às suas diretrizes.
Importante: tudo que você acompanhou até aqui e ainda verá nesta página são práticas consideradas White Hat SEO.
SEO on-page
Há algumas partes específicas de uma página que possuem maior relevância na busca e merecem receber uma atenção especial.
Trabalhá-las significa ter uma maior chance do Google te considerar como resultado para uma busca realizada. Isso na indústria é chamado de “SEO on-page”.
É importante conhecer essas técnicas, só que mais importante ainda é não colocá-las acima de um bom conteúdo. A cada atualização de algoritmo, os robôs do Google se tornam mais inteligentes para identificar qual a melhor resposta para a pergunta do usuário.
Portanto, o que vai funcionar aqui são técnicas de SEO on-page + um conteúdo excelente. As duas coisas precisam estar de mãos dadas, caso contrário, não funciona.
Mas falando de SEO on-page, os principais atributos que podemos destacar aqui são:
Conteúdo
Como foi falado acima, o conteúdo é o ativo mais importante para um bom trabalho de SEO. Mas com algumas técnicas certas, é possível potencializar o alcance de uma página.
A utilização de uma determinada palavra-chave em seu conteúdo facilita as chances de que o Google exiba sua página como resultado para quem busca aquela palavra.
Mas não exagere no uso da palavra-chave, distribuindo-a pelo texto de maneira forçada. Isso porque o uso excessivo e exagerado de uma mesma palavra pode confundir os usuários. O Google não aprova esse tipo de conduta, e é bem provável que seu site sofra algumas consequências, como uma queda na exibição de sua página nos resultados de pesquisa.
Se você está aqui buscando uma resposta para saber quantas vezes uma palavra-chave deve aparecer em um texto para ele ser ranqueado, precisamos informar que essa resposta não existe.
Na dúvida, desenvolva o conteúdo naturalmente e faça as seguintes perguntas:
Cito a palavra-chave no conteúdo?
Em quantidade razoável?
Os usuários ficam satisfeitos com a quantidade de ocorrências?
Utilizo variações parciais?
Utilizo sinônimos?
Se todas as respostas forem verdadeiras, a página está pronta para ser publicada.
Arquitetura da Informação
Antes de começar a colocar suas estratégias em prática e iniciar as publicações, faça a seguinte pergunta a si mesmo: “os conteúdos que disponibilizo são compreensíveis por quem não fez parte do processo de criação?”.
Para entender algo, o ser humano precisa que as informações se conectem, que façam algum sentido e não sejam apenas um amontoado de palavras ou coisas isoladas. E é aí que a Arquitetura da Informação entra: ela nada mais é do que a prática de tornar todas as partes compreensíveis através da organização e da estruturação.
A Arquitetura da Informação e SEO foram feitos um para o outro. A organização que a prática oferece deve ser aplicada desde a estruturação do seu site, melhorando a indexação, rankeamento e usabilidade, até às estratégias de palavras-chaves. É muito importante que tudo dentro do seu site comunique-se para seu objetivo principal de negócio.
A aplicação desta estratégia é muito simples, apesar de poder se tornar algo muito maior do que você espera quando começa a desenhá-la. Basicamente, é colocar em uma folha ou em algum app de mapeamento mental todas as páginas do seu site e como elas se conectam. Desta maneira é muito mais fácil de identificar as melhorias que devem ser feitas e identificar os gaps de conteúdo que existem.
Pense nos menus de navegação: quais dos meus conteúdos devem ser considerados títulos e quais devem entrar como submenus.
Navegabilidade: minha página 404 possui links de redirecionamento pra outros conteúdos? Todas as áreas clicáveis do meu site são intuitivas e fazem sentido?
O que é mais importante: todas as informações necessárias para o entendimento do meu negócio estão disponibilizadas na home? As pessoas conseguem identificar o que eu faço assim que entram no meu site?
Exemplo de como trabalhar a arquitetura da informação de um site.
Esses são só alguns dos exemplos de raciocínio que você pode fazer enquanto utiliza a Arquitetura da Informação na construção e na otimização do seu site.
Quando falamos da Arquitetura de Informação para palavras-chave, no entanto, a ideia é ser mais direto:
Mapeie todas as palavras chaves que deseja utilizar em seu negócio;
Separe-as em palavras-chave principais e, a partir delas, vá definindo sinônimos, long tails, head tails;
Tenha uma visão completa de quais termos você deve usar em seus conteúdos para facilitar estruturas futuras de conteúdo.
Conteúdo escaneável
Como é o conteúdo que você produz para sua empresa? Além das ideias em si, você também pensa em como estruturá-lo?
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a internet não é como um livro. Isso significa que se você escrever um bloco de texto longo e monótono as pessoas vão simplesmente ignorar sua mensagem.
Na internet, as pessoas são normalmente multitarefas. É provável que naveguem no seu site enquanto conversam com amigos no Facebook, respondem emails ou qualquer outra atividade.
Como resultado, eles precisam filtrar e escanear informações no seu site facilmente. Caso contrário, pulam para qualquer outra página.
Alguns elementos que você pode inserir para tornar seu conteúdo escaneável são:
- Parágrafos curtos;
- Headings (ou cabeçalhos);
- Bullet points;
- Negrito;
- Itálico;
- Imagens;
- Vídeos.
Semântica
Como falamos nesse tópico, é importante otimizar sua página para uma palavra-chave para um melhor desempenho nos resultados de pesquisa.
Contudo, há outros fatores que ajudam o Google a entender o contexto do seu conteúdo além da palavra-chave foco. Esses fatores podem até mesmo ranquear seu site para termos em que o conteúdo nem é otimizado.
Um exemplo é buscar no Google por “tamanho instagram stories”. Nosso post “Tamanhos de imagens para Facebook e Instagram” está entre os primeiros resultados, mesmo sem estar otimizado para essa pesquisa.
Isso ocorre porque o conteúdo da página está totalmente otimizado para os tamanhos de imagens para as redes sociais, e a inteligência artificial do Google já sabe que stories é um formato de publicação.
É mais uma prova de que o Google está cada vez dando mais importância para a qualidade do conteúdo.
Conteúdo duplicado
Provavelmente você já viu em algum resultado de pesquisa o Google informar que alguns resultados foram omitid
Muitas vezes, o motivo dessa omissão é por se tratarem de conteúdos duplicados, ou seja, mais do mesmo.
Portanto, replicar o mesmo conteúdo de outro site no seu provavelmente vai gerar zero tráfego orgânico, e por isso é importante sempre investir em conteúdo original.
Título e descrição (title e meta description)
O título da página (ou “title”) não é necessariamente o mesmo do artigo. Na verdade, o title refere-se a uma propriedade do código HTML (o <title>), identificada por meio da frase que aparece na aba do navegador ou na página de resultados do Google.
Exemplo do title e meta description do conteúdo “40 exemplos de Email Marketing criativos e efetivos”
Esse elemento é importantíssimo para SEO, porém, muitas vezes seu espaço é ocupado por slogans ou frases que não descrevem bem a página ou que não usam as keywords que realmente importam para o negócio (por exemplo “home” na página inicial do site).
A dica aqui é procurar descrever com precisão o tema que a página aborda e ficar atento à ordem das palavras: as primeiras têm mais relevância que as últimas.
Não esqueça que há um limite de tamanho para o título aparecer nos resultados de pesquisa. O recomendado é utilizar um tamanho máximo de 65 caracteres para o título.
O Google até consegue ler uma quantidade maior, mas esse é o limite que costuma aparecer quando o buscador exibe os resultados em uma página.
As otimizações de title ajudam a aumentar o posicionamento e consequentemente o número de cliques na página
E a descrição do link? É importante para SEO?
Quando você busca por um determinado artigo, o resultado mostra um pequeno resumo abaixo do título. Este campo é de meta description, um código inserido na página que não tem peso como fator de rankeamento, mas que influencia diretamente na taxa de clique. E esse ponto sim é um fator que vai influenciar no posicionamento de sua página.
De forma simples, o intuito da meta-description é convencer o usuário a clicar no link. Dessa forma, é um campo muito importante a ser trabalhado.
A dica aqui é fazer uma meta-description chamativa, interessante, informativa, curiosa e com um toque de Call-to-Action.
É importante lembrar que nem sempre o texto incluído na descrição será exibido no Google. O buscador prioriza o texto mais relevante para o usuário e se um trecho do conteúdo for considerado mais adequado que a descrição configurada, ele será exibido.
URL
Um outro elemento no qual o robô do Google faz a varredura de palavras-chave é o próprio endereço da página.
Portanto, é essencial que sua URL seja descritiva e que contenha a palavra-chave desejada, algo como “http://site.com.br/nome-do-post”.
Evite criar URL’s com códigos como no modelo “http://site.com.br/ct136781xg19g37” ou também parâmetros como “http://site.com.br/?p=12447”.
Além disso, fica mais amigável, confiável e fácil para as pessoas compartilharem os links de seu site com seus respectivos contactos.
Veja um bom exemplo de conteúdo com title, descrição e url otimizados:
Palavra-chave
Title
URL: https://panda9dades.com.br/marketing-digital/
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Se o site é em WordPress, instale o Yoast SEO para editar facilmente essas informações.
Outros CMSs geralmente possibilitam uma edição fácil dessas informações. Se não, é necessário editar essas tags no código.
Links Internos
Toda a internet é composta por nada mais nada menos que links. Os usuários navegam o tempo todo por links, assim como os robôs de cada motor de busca.
Sabendo disso, os motivos para o seu site possuir uma linkagem interna bem aplicada torna-se simples. Alguns deles são:
- Melhorar a navegação do usuário;
- Facilitar o conhecimento de novas páginas para os motores de busca;
- Relacionar páginas que abordam assuntos semelhantes;
Na inclusão dos links, é importante dar atenção para o texto âncora e não trabalhar com indicações genéricas, como “neste post” ou “clique aqui”.
O ideal é usar um âncora que tenha relação com o assunto da página, para indicar aos robôs que, quando se trata de determinado assunto, aquela é a página principal.
SEO para Imagens: formatos, texto alternativo, título, legenda e tamanho
Sim, seu conteúdo visual, como imagens, infográficos e GIFs devem ser otimizados para seus clientes e motores de busca. Mas como fazer isso?
Existem diferentes ações de configuração que podemos fazer nas imagens pensando no posicionamento delas para SEO. Afinal, a área de busca por imagens é bastante representativa nas pesquisas do Google e de outros buscadores.
Agora vamos conhecer os elementos que fazem a diferença quando falamos de SEO para imagens.
Sempre use um texto alternativo
A primeira delas está relacionada com uma tag HTML: todas as imagens de uma página devem ter um texto alternativo (alt text) caso a imagem não seja exibida. É o preenchimento desse item que auxilia os programas de leitura de tela e o Google a entenderem o que a imagem representa.
Usar a palavra-chave no texto alternativo (ou alt text) também ajuda no posicionamento orgânico do conteúdo, reforçando aos motores de busca o contexto pela qual a imagem está inserida.
O próprio Google recomenda que o texto alternativo seja descritivo em relação à imagem que representa e não fique muito longo.
O texto alternativo pode ser usado assim:
<img src = ”carro-fiat.jpg” alt = “carro” />
No entanto, um texto alternativo melhor que descreve a imagem seria:
<img src = ”carro-fiat.jpg” alt = ”carro verde de quatro portas da marca Fiat” />
Use os melhores formatos de imagem
Embora existam muitos formatos de imagem para escolher, PNG e JPEG são os mais comuns para a web.
O PNG produz imagens de melhor qualidade, mas vem com um tamanho de arquivo maior que pode atrapalhar na hora de carregar as páginas. Já com o JPEG você pode perder a qualidade da imagem, mas pode ajustar o nível de qualidade para encontrar um bom equilíbrio.
Atenção ao peso de cada imagem
As imagens representam grande parte do peso total de uma página da web. Lembre-se que os sites de busca irão olhar para sua página e identificar se ela demora a abrir por conta do peso das informações que estão lá.
É por isso que recomendamos fortemente compactar o tamanho das suas imagens antes de enviar para o seu site. Você pode fazer isso no Photoshop ou usar uma ferramenta online e gratuita como o TinyPNG. Inclusive o TinyPNG também possui um plugin para WordPress que você pode usar na hora de publicar seus conteúdos.
Personalize os títulos das imagens
Quando se trata de SEO, a criação de nomes de arquivo descritivos e ricos em palavras-chave é absolutamente crucial, até mesmo para as imagens.
Os nomes dos arquivos de imagem alertam o Google e outros mecanismos de pesquisa sobre o assunto da imagem. Deixar imagens com nomes como “imagem 1”, “sem título” ou algo semelhante não ajuda o Google.
Por isso, altere o nome do arquivo para ajudar os mecanismos de pesquisa a entenderem sua imagem e melhorar o valor de SEO que elas possuem.
Utilize as legendas para cada imagem
O Google também revelou que usa o título e a descrição de sua página como parte de seu algoritmo de busca de imagens.
Na prática, o Google imagens gera automaticamente um título e uma descrição para explicar melhor cada resultado e como ele se relaciona com a consulta do usuário.
Featured Snippet (posição 0)
Já notou que, em algumas pesquisas realizadas no Google, é exibido um box com um pouco do conteúdo que você procura?
Esse resultado é chamado de featured snippet, também conhecido como “posição 0” do Google, e geralmente exibe receitas, tutoriais, tabelas, definições detalhadas, imagens relacionadas e outros formatos.
O exemplo que apresentamos aqui é o snippet de parágrafo. Esse modelo mostra um pequeno trecho do conteúdo com o intuito de já responder a pergunta do usuário na própria página de resultados.
Importante ressaltar que não há relação entre posição 0 e posição 1. Inclusive, há pesquisas que identificaram sites presentes na 8ª página do buscador apresentando o resultado na posição 0.
Agora você pode estar se perguntando: como chegar à posição 0 do Google? Bom, não existe exatamente uma marcação de dados ou garantia de conseguir isso. É algo relativamente novo e há muita gente ainda estudando sobre o assunto.
O recomendado é trabalhar com conteúdo que exiba uma resposta direta e objetiva sobre determinada pergunta ou um tutorial passo a passo caso ao qual a pesquisa se aplique.
SEO off-page
Podemos considerar SEO off-page todas as atividades realizadas fora do domínio do site que impactam diretamente no seu posicionamento orgânico.
Geralmente é vinculado ao link building, porém existe outro fator além de links que influencia os resultados de um site: presença de marca.
Presença de marca
Melhorar a sua presença de marca na internet não é o mesmo que geração de links (ou link building). A presença de marca não vai aumentar a autoridade do seu domínio, mas vai aumentar a confiança do Google e de outros buscadores na sua marca. E se você é uma marca confiável, dificilmente será penalizada.
Alguns fatores que podem influenciar na sua presença de marca:
Menções ao nome da marca sem link em sites e portais;
Presença consolidada no YouTube;
Avaliação positiva de usuários no Google;
Uma base sólida e engajada de fãs nas redes sociais.
Receber uma menção à sua marca e com um link para o seu site (principalmente de sites relevantes e confiáveis), além de contribuir para a presença e confiança da marca, também aumenta a autoridade do seu site e já faz parte das ações de link building.
Link Building
Como falamos nos fatores de ranqueamento do Google, as autoridades de página e de domínio estão entre os critérios mais importantes. Afinal, classificar os sites levando em consideração os links que apontam para eles foi o principal diferencial do Google quando entrou no mercado de buscadores.
Além do gigante das buscas ter anunciado que é um dos principais fatores de ranqueamento (como já mencionamos), uma pesquisa com 1 milhão de resultados do Google, feita pela Backlinko, apontou o número de domínios de referência como o fator que mais impacta nas posições.
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Porém, desde a atualização Penguin não é só a quantidade de links que o Google leva em consideração na hora de avaliar um site, agora o foco é na qualidade desses links.
Para entender melhor, vamos comparar links com prêmios:
Até 2015, Leonardo DiCaprio tinha 2 Globos de Ouro, 1 prêmio do Festival de Berlim, 1 People’s Choice Awards e 1 AACTA Awards. Um total de 5 prêmios;
Em 2016 ganhou 1 Oscar e 1 Globo de Ouro. Um total de 2 prêmios.
O que mais impactou na carreira (e no cachê) do ator? Com certeza ganhar seu primeiro Oscar teve mais impacto na sua vida e carreira do que nas redes sociais.
O mesmo vale quando falamos de links: é mais importante receber um link de um site confiável, de autoridade e que tenha relevância para seu conteúdo do que receber vários outros de sites pequenos, sem qualquer autoridade e relevância.
Para gerar links para o seu site, existem algumas táticas de link building utilizadas por profissionais de SEO.
Confira 6 técnicas populares para geração de links:
1. Guest posts
Produção de artigos para outros blogs como convidado (com links apontando para o seu site), que exploram conteúdos relacionados ao universo da empresa e de um site relevante.
Não deve ser feito só para gerar os links, é importante manter um padrão de qualidade e incluir links que tenham sentido para o usuário. Aprenda mais sobre Guest posts aqui!
2. Menções à marca
Nem todo site que fala de você ou da sua marca inclui um link para seu site. Por isso é importante monitorar essas menções e, caso seja feita sem um link, entrar em contato com o responsável para tentar a inclusão. Você pode usar o Google Alerts para isso.
3. Links quebrados
É muito provável que sites relevantes para seu negócio tenham gerado links para outros sites em algum momento, que hoje estão quebrados (o outro site desabilitou a página ou simplesmente não existe mais).
Se você tem um conteúdo relevante para substituir o link quebrado, basta entrar em contato com o autor ou proprietário do site informando o erro e recomendando a troca pelo seu link.
4. Entrevistas com especialistas
Entrevistar especialistas da sua área de atuação é muito vantajoso, pois gera um conteúdo de qualidade e ainda possibilita a geração de links dos próprios especialistas. Para incentivar isso, você pode entrar em contato com o entrevistado após a publicação agradecendo a participação e enviando o link da entrevista.
Você também pode aproveitar o contato e já indicar um conteúdo do site do especialista que a entrevista se encaixa. É muito provável que ele faça a inclusão (no conteúdo indicado ou posteriormente, em algum conteúdo relevante).
5. Pesquisas
Não são simples de se fazer e dependendo da metodologia escolhida pode ser até inviável, mas não podemos deixar de lembrar que realizar pesquisas coloca você como referência quando outros sites usarem as estatísticas levantadas na sua pesquisa, gerando links.
6. Assessoria de imprensa
Trabalhar com uma assessoria de imprensa tem várias vantagens para sua empresa, entre elas a possibilidade de emplacar notícias ou artigos em vários sites e portais. Isso já ajuda a melhorar a presença de marca.
Caso seja uma assessoria que já trabalha com link building ou que tenha isso alinhado com você, as chances de gerar links em cada matéria emplacada é muito maior.
Na teoria pode parecer simples, mas quanto maior o site, mais difícil o contato e a geração de links. Outro problema é que muitos sites grandes, principalmente portais de notícias, só incluem links externos usando “nofollow”.
O que são links “nofollow”?
Ao incluir um link no seu site em uma imagem ou texto âncora, independente se é um link interno ou para outros sites, os robôs dos buscadores, ao passarem pela página que contém o link, vão identificá-lo e segui-lo, indo para a página que ele está apontando.
Esses links são conhecidos como “links dofollow” e não é necessário nenhuma alteração para mantê-los assim.
Porém existe uma forma de impedir que os robôs sigam esse link e atribuam autoridade para a página que está recebendo ele: incluir a meta “nofollow” no link. A meta tag é incluída da seguinte forma, dentro da seção <head>, entre os símbolos “<” no início e “/>” ao final:
Para os robôs não seguirem os links:
meta name=”robots” content=”nofollow”
Para os robôs não indexarem o conteúdo:
meta name=”robots” content=”noindex”
Para os robôs não indexarem o conteúdo e não seguirem os links:
meta name=”robots” content=”noindex, nofollow”
Essa informação pode ser inserida dentro de head no código do site para ser usada em todos os links apresentados ou somente em links específicos. Muitos sites incluem somente em links externos, da seguinte forma:
<a href=”https://linkmencionado.com” rel=”nofollow”>
Apesar de não gerar autoridade para o site que recebe esse tipo de link, não quer dizer que eles não tenham valor. Além de contribuírem para a presença de marca, eles podem trazer tráfego gratuito, muitas vezes qualificado, de acordo com o site que está presente.
Por ser um reflexo de ações que ocorrem em outros sites, pode parecer difícil mensurar os resultados de uma estratégia de link building ou a reputação de um site. Além da contagem de links, exibida dentro do Google Search Console, existem algumas métricas que podem ajudar:
PageRank: métrica de 0 a 10 criada por Larry Page (um dos fundadores do Google) para medir a autoridade de uma página. Atualmente o PageRank calcula a quantidade, qualidade e relevância dos links recebidos por uma página. Desde 2016 não é mais divulgada publicamente;
Page Authority e Domain Authority (Moz): métricas de 1 a 100 criada pela Moz para mensurar a autoridade de uma página (Page Authority ou PA) ou do domínio inteiro (Domain Authority ou DA). São calculadas levando em consideração os links recebidos, o MozRank e outras métricas. São consideradas boas alternativas para o PageRank e podem ser visualizadas com a MozBar (gratuita) e Open Site Explorer;
URL Rating e Domain Rating (Ahrefs): são métricas logarítmicas de 1 a 100 para mensurar a força de backlinks de uma URL (URL Rating ou UR) e de um domínio inteiro (Domain Rating ou DR). São calculadas na ferramenta Ahrefs e é preciso ter uma conta para acessar.
SEO técnico
Muitos profissionais unificam essas técnicas em SEO on-page por se tratar de melhorias dentro do próprio ambiente. Porém acreditamos que o SEO técnico é uma categoria à parte, que não envolve tanto a produção de conteúdo, mas sim características de programação, desempenho e usabilidade do site.
Com as atualizações do Google cada vez dando mais atenção para a qualidade do conteúdo, essas técnicas muitas vezes são esquecidas por profissionais. Mas é importante lembrar que fatores como UX (user experience ou experiência do usuário), velocidade de carregamento e segurança também estão cada dia mais em alta e precisam da sua atenção.
Confira a seguir os principais pontos de atenção quando se fala em SEO técnico:
UX
UX ou User Experience em SEO é toda experiência e interação dos usuários com o seu site ou blog.
Proporcionar uma experiência incrível ao receber um usuário no seu ambiente online vai influenciar positivamente em métricas como taxa de rejeição, páginas visualizadas por sessão e tempo do usuário no site. É importante lembrar que métricas assim interferem diretamente no posicionamento orgânico do seu site.
Tratando-se do conteúdo do seu site, principalmente artigos de blog, mantenha um texto escaneável, com parágrafos curtos, imagens, ilustrações, outras mídias e tudo o que possa contribuir para deixar o conteúdo mais fácil, acessível e prazeroso para o usuário.
Quando falamos em acessos via dispositivos móveis, isso se torna ainda mais relevante, visto que a experiência oferecida nos desktops não pode ser a mesma nos celulares. Segundo o Google, 61% dos usuários tendem a abandonar uma página se a experiência móvel não for positiva.
Mas como saber se a experiência do usuário no site é positiva?
Por meio das métricas de engajamento apresentadas pelo Google Analytics você já pode saber se a experiência é positiva ou não.
Outras ferramentas como Hotjar (possui plano gratuito), Clicktale e Crazy Egg também ajudam no diagnóstico e na análise da experiência, com mapas de calor, gravação de sessões dos usuários e outras funcionalidades.
Velocidade de carregamento
Em 2010 o Google anunciou que o tempo de carregamento das páginas se tornou um fator de ranqueamento.
No início de 2018 a gigante das buscas também veio a público falar que a velocidade de sites nos dispositivos móveis começaria a afetar os posicionamentos orgânicos nas buscas feitas em celulares. Esta atualização inclusive ficou conhecida como “The Speed Update”.
Além de tudo isso, como já mencionado na seção de atualizações do Google, tivemos a Page Experience Update, com foco em performance e UX e trazendo as “Core Web Vitals” como protagonistas.
Ainda acha que o tempo de carregamento do seu site não é importante? Então confira alguns dados que vão fazer você mudar de ideia:
- 53% dos usuários mobile abandonam o site se a página demora mais que 3 segundos para carregar (fonte: Google);
- 83% dos usuários esperam que um site carregue em 3 segundos ou menos (fonte: WebpageFX);
- A campanha de arrecadação de fundos feita por Obama teve um aumento de 14% nas doações reduzindo o tempo de carregamento de 5 para 2 segundos (fonte: WebpageFX);
- Cada 1 segundo de melhoria na velocidade da página aumenta em 7% as conversões (fonte: WebpageFX).
Agora que você já sabe que melhorar o tempo de carregamento das páginas do seu site não afeta somente o posicionamento orgânico do seu site, mas também a experiência dos usuários e as conversões, que tal começar a otimizar?
HTTPS
Segurança é uma prioridade para o Google. Tanto que, como falamos na sessão “Algoritmo e atualizações”, em 2014 o buscador anunciou que HTTPS se tornou um fator de ranqueamento para os sites.
“Mas o que muda com um site em HTTPS?”, você pode estar pensando. Basicamente os dados enviados são autenticados, criptografados e não podem ser modificados durante a transferência.
Isso é tão importante que o Google Chrome alerta como “site não seguro” páginas sem HTTPS que solicitam qualquer informação do usuário. Em alguns casos, esse alerta já é exibido nos resultados de pesquisas do Google, sem nem entrar no site.
É importante lembrar que caso você migre seu site para HTTPS, o Google e todos os buscadores vão considerá-lo um novo site, portanto será conteúdo duplicado.
Para evitar isso é preciso redirecionar todas as URLs antigas em HTTP para as novas em HTTPS, além de outros cuidados durante a migração.
O ex-Google Pedro Dias desenvolveu um checklist para migração HTTPS, com as principais etapas do processo. Os passos indicados são:
- Obter um certificado SSL;
- Validar suporte HTTPS de recursos externos;
- Planejar e preparar a migração de protocolo;
- Habilitar protocolo HTTPS e instalar o certificado SSL;
- Atualizar recursos e links internos para HTTPS;
- Atualizar recursos externos para HTTPS;
- Adicionar a versão HTTPS no Google Search Console;
- Habilitar suporte HTTP/2;
- Habilitar HSTS.
Sitemap
Um sitemap nada mais é do que um mapa do seu site. Sua função é facilitar o trabalho dos robôs dos buscadores em entender a estrutura do site.
Se seu site utiliza o WordPress, você pode gerar o sitemap automaticamente via plugins, como o Yoast. Caso você não use o CMS, existem ferramentas online que podem gerar o arquivo, como o XML-Sitemaps.
O formato mais comum do arquivo é em XML, porém é possível gerar um mapa do site em um arquivo TXT e Atom-RSS (o feed RSS do site, porém não é recomendável que seja utilizado).
Após gerado, o link do sitemap deve ser enviado nas ferramentas de webmasters dos buscadores, como o Google Search Console e o Bing Webmasters.
Robots.txt
Já ouviu histórias (ou até mesmo aconteceu com você) do site ter sido criado, lançado há algum tempo, porém nenhuma página é exibida no Google, mesmo buscando pelo nome da empresa?
Geralmente isso acontece pois foi indicado aos robôs dos buscadores no Robots.txt para não indexar nenhuma página.
Robots.txt é um arquivo de texto que fica dentro do servidor do site (como http://resultadosdigitais.com.br/robots.txt, por exemplo) e indica aos robôs de buscadores se podem (ou não) indexar partes de um site.
Na prática, o arquivo deve conter o user-agent e as instruções disallow e/ou allow. Outra instrução comum no arquivo é indicar onde está o sitemap.
User-agent: indicação de qual buscador deve ler as instruções presentes no arquivo. Se quiser listar configurações específicas para algum buscador, você pode conferir a lista dos principais user-agents da internet. Caso as instruções apontadas sejam para todos os buscadores, você pode incluir simplesmente um “*”.
Disallow: são as subpastas ou categorias do site que você não deseja que os buscadores rastreiem.
Allow: por padrão, as páginas que não são indicadas diretamente ou não fazem parte da categoria listada no comando disallow serão rastreadas. O comando allow geralmente é usado para páginas específicas ou subcategorias que estão dentro de uma categoria que foi indicada no comando disallow, mas que devem ser rastreadas.
Sitemap: basta incluir os links dos sitemaps do site.
Geralmente um arquivo de robots.txt possui a seguinte estrutura:
User-agent: *
Allow: /
Sitemap: http://www.example.com/sitemap.xml
No caso de sites que não estão indexando no Google, o arquivo pode ter sido configurado indicando que nenhuma página deve ser rastreada, como no exemplo abaixo (que não deve ser usado):
User-agent: *
Disallow: /
Para entender melhor como é configurado, confira um trecho do robots.txt do próprio Google:
Repare que ele está configurado para todos os buscadores (user-agent: *), possui uma categoria bloqueada (Disallow: /search), mas indica que 2 páginas da categoria devem ser rastreadas (Allow: /search/about e Allow: /search/howsearchworks).
Após criar seu robots.txt e publicar no servidor do site, você pode usar uma ferramenta do Google para testar se o arquivo está ok.
É recomendável que todo site possua um Robots.txt configurado, porém não são todas as situações que devem ser usadas com o Robots.txt.
Dessa forma, é possível visualizar as configurações feitas por qualquer site que possui o arquivo (como fizemos com o Google). Por isso páginas que não devem ser acessadas pelo público de forma alguma, como thank you pages ou páginas de login, o mais indicado é utilizar o comando <meta name=”robots” content=”noindex”> dentro de sua seção <head>.
Além de ser mais seguro, essa é a forma recomendada e mais garantida de um conteúdo não indexar nos buscadores.
Heading tags
As heading tags já tiveram mais importância quando se fala em SEO. Porém, hoje em dia elas servem para apresentar aos robôs (e aos usuários) uma estrutura lógica das informações das páginas.
O texto que está em H1 é mais importante que o que está em H2, que é mais importante que o texto em H3 e assim por diante.
Segundo Matt Cutts, ex-Google e referência em SEO, não é necessário ter exatamente essa ordem, o importante é a página ter uma organização para o usuário.
Outra dúvida comum de webmasters é se tem algum problema possuir mais de uma tag H1. Matt Cutts também a responde, afirmando que não tem problema ter mais de uma tag H1, desde que a página não esteja cheia delas. Mas isso é controverso! Se você se aprofundar no assunto, verá que a recomendação de especialistas é ter apenas uma H1 por página, centralizando seu trecho mais importante (geralmente o título da página).
Inclusive em testes realizados aqui na RD Station identificamos que as páginas com apenas um H1 posicionavam melhor no Google na comparação com páginas com dois ou mais.
Por serem considerados textos de destaque na página, é importante tentar encaixar as palavras-chave que estão sendo exploradas no conteúdo (principalmente na H1, que geralmente também é o título da página).
Com isso você ajuda os robôs dos buscadores a entenderem que o assunto principal da página é a palavra-chave escolhida, visto que está presente em uma parte importante do texto, além de ser encontrada junto com seus sinônimos nos parágrafos.
Rich snippets
Já reparou que alguns resultados de pesquisa apresentados pelo Google são mais completos que os outros? Alguns possuem barra de pesquisas, estrelas de avaliação, sitelinks, perguntas frequentes (FAQ) e outros conteúdos junto do link principal.
Vários dados são apresentados junto com o site, como informações da empresa do lado direito da tela, uma barra de pesquisas para o site e sitelinks.
Ao buscar por “landing pages”, por exemplo, além de aparecer o resultado de busca normal, também apresenta rich snippets:
Reparou como os resultados de busca que apresentam essas informações se destacam na página de resultados assim como o exemplo acima?
Segundo pesquisas, resultados que utilizam rich snippets tem um aumento de 30% na taxa de cliques, em média, trazendo mais tráfego e até melhorando o posicionamento orgânico da página, já que a taxa de cliques (CTR) também é um fator de ranqueamento.
Para exibir essas informações diferenciadas, esses sites precisam aplicar configurações no código do site. Se você não utiliza WordPress, o site Schema.org possui toda a documentação necessária para aplicar as configurações.
Caso você utilize WordPress, o próprio Yoast SEO já aplica as configurações mais comuns, como os snippets de empresa, de artigo e até de FAQ. Para aplicar outras configurações, você pode usar o All In One Schema Rich Snippets.
Erro 404
“A página que você tentou acessar não existe.”
Já viu essa mensagem em algum site? Isso ocorre quando tenta acessar uma página de um domínio existente que foi excluída, teve sua URL alterada ou ela nunca existiu.
O primeiro passo é garantir que uma página de erro 404 ofereça uma experiência positiva ao usuário para que ele permaneça no seu site e encontre o que quer.
Página de erro 404 da RD Station
Além de indicar a navegação para página inicial do site, também apresenta outras opções de navegação, como as páginas dos produtos e o blog.
Mesmo tendo uma página de erro 404 que oferece uma boa experiência ao usuário, é importante evitar ao máximo que ela seja exibida, garantindo que, caso precise remover ou despublicar um conteúdo, que tenha um redirecionamento 301 para o conteúdo mais semelhante.
Além de melhorar a navegação e apresentar um conteúdo mais adequado, você redireciona também a autoridade que a URL antiga recebeu para a nova URL.
Redirecionamentos
Por falar em redirecionamentos, você sabe o que são?
Basicamente, um redirecionamento é uma configuração no servidor para que o acesso a URL A seja direcionado para a URL B. Para isso você pode usar o redirecionamento 302 ou o 301, que são os mais usados (e indicados).
O redirecionamento 302 é temporário. Ao usar esse formato, você mostra principalmente para os buscadores que está aplicando alguma mudança ou melhoria na URL A e por isso no momento você está redirecionando os usuários para a URL B, mas que isso em breve deixará de ser feito.
Já o redirecionamento 301 é definitivo. Ele indica aos buscadores que já podem considerar somente a página nova, que recebe o apontamento, e inclusive que a autoridade da URL antiga também vá para a nova.
Além de migrar as páginas que não existem mais e estão apresentando erro 404, o redirecionamento 301 também deve ser utilizado em outras situações, como a migração do domínio do site (seja somente a migração de HTTP para HTTPS ou até uma mudança no nome), redirecionando as URLs antigas para as novas.
Diferenças entre redirecionamentos 301 e 302.
Também é importante aplicar os redirecionamentos de outras versões do seu site, como a versão com www no início, home com /index no final etc. Redirecione todas para a versão oficial.
Para testar qual tipo de redirecionamento (e quantos) determinada página possui, você pode utilizar a ferramenta gratuita HTTP Status Code Checker.
Lembre-se de tomar cuidado com as cadeias de redirecionamentos (redirect chains) sempre que for realizar os redirecionamentos. Evite redirecionar para uma URL, que redireciona para outra, e assim por diante.
Criar uma cadeia de redirecionamento é um dos erros que afetam seus resultados.
A forma correta é redirecionar todas as páginas antigas para a nova URL.
O ideal é o redirecionamento ser feito para a URL final diretamente, pois quanto mais tem redirecionamentos no caminho, maior o tempo de carregamento e maior o risco dos robôs do Google não seguirem até o final.
Canonical tag
O nome pode até dar a entender que é algo complicado, mas o objetivo da canonical tag é simples: em caso de conteúdo duplicado, a canonical tag indica o principal para os buscadores.
Em um primeiro momento pode parecer muito similar aos redirecionamentos, porém no caso da canonical tag, os mecanismos de buscas só vão atribuir a autoridade para a página preferencial se realmente entenderem que é uma versão similar e se o uso da tag faz sentido.
O código que deve ser inserido nas versões secundárias da página, dentro da seção <head>, é:
<link rel=”canonical” href=”http://www.meusite.com.br” />
Outra diferença é que as páginas que apontam para a principal ainda são acessíveis para o usuário, diferente do redirecionamento que acaba pulando a página que o usuário ou os robôs tentam acessar, levando para a página direcionada.
Um caso de uso comum é, se você utiliza um software para criação de Landing Pages, como o RD Station Marketing, você pode trabalhar com uma Landing Page para cada campanha, seja de mídias pagas ou nas redes sociais.
Como provavelmente as páginas são muito parecidas, mas com URLs diferentes, você pode definir uma como principal, e utilizar a canonical tag para apontar todas as outras.
Muitos desenvolvedores ou plugins configuram o site para usar a self canonical, em que cada página, quando não incluída uma canonical tag específica para sua versão principal, faz o apontamento para ela mesma, como no portal Resultados Digitais, por exemplo:
Essa prática não é obrigatória, mas indicada pelo Google, pois deixa mais claro para os mecanismos de busca que é a página que realmente você gostaria de indexar.
Lembrando que o Google já consegue interpretar canonical tags entre domínios diferentes. Portanto é possível apontar exemplo.com para site.com.
Alternate tag
Se você possui uma versão exclusiva do seu site para dispositivos móveis (m.exemplo.com.br) os buscadores vão entender como um outro site, com conteúdo muito similar da versão para desktop (exemplo.com.br), o que pode gerar problemas de conteúdo duplicado.
Para isso não acontecer, você pode utilizar a tag alternate na versão desktop das páginas, para indicar aos mecanismos de busca elas possuem uma versão exclusiva para dispositivos móveis (usando um site mobile) e na página do site mobile deve ser incluída uma canonical tag para a versão desktop.
Confira o exemplo a seguir:
Na página para computador (https://www.site.com.br/pagina), deve ser adicionada a tag:
<link rel=”alternate” media=”only screen and (max-width: 640px)” href=”https://m.site.com.br/pagina”>
Na página para dispositivos móveis (https://m.site.com.br/pagina), deve ser incluída a tag canônica:
<link rel=”canonical” href=”https://www.site.com.br/pagina”>
Para saber mais sobre a implementação dessa marcação, acesse a documentação oficial do Google sobre o assunto.
Outra aplicação da alternate tag é em sites com idiomas diferentes, indicando aos buscadores qual a versão ideal do conteúdo para cada idioma (ou país). Para aplicar as tags de forma correta, todas as páginas envolvidas devem possuir o código configurado (caso contrário, essa indicação não será válida).
Um exemplo é um site que possui versão em português para o Brasil, outra em espanhol (sem um país específico como foco) e outra versão em inglês para os Estados Unidos. As páginas que possuem nos 3 idiomas devem ter a marcação abaixo no seu código, dentro de <head>:
<link rel=”alternate” href=”https://site.com.br/página/” hreflang=”pt-BR” />
<link rel=”alternate” href=”https://site.com/es/página/” hreflang=”es” />
<link rel=”alternate” href=”https://site.com/en/página/” hreflang=”en-US” />
<link rel=”alternate” href=”https://site.com.br/página/” hreflang=”x-default” />
É importante ressaltar que essas configurações servem para indicar ao Google quais são as versões ideais do conteúdo de acordo com o país e o idioma.
Incluir essas marcações não vai garantir que seu posicionamento em um país seja replicada para os outros ou que não seja considerado conteúdo duplicado (para isso não acontecer, use a canonical tag).
Ainda ficou na dúvida de como aplicar? Confira na
Central de Ajuda do Google ou entre em contacto com o admin deste site para mais algumas dicas.
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